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terça-feira, 5 de junho de 2012

Vale apena ler ...GABRIEL TRENTIN BANDAS DE GARAGEM I


GABRIEL TRENTIN

BANDAS DE GARAGEM I   







Hola que tal!

   Depois da inércia absoluta, cá estou para tirar as teias de aranha dessa humilde coluna musical.

   Nas últimas andanças locais pude observar muitas coisas. Desde arenas sertanejas transpirantes, (mas cheias de gente) a sonzinho no parque com banda da capitaR. Essa tal banda chama-se Felixfônica. Por sinal, uma banda muito boa. Com uma gama de sons e instrumentos muitíssimo interessantes e que me fizeram lembrar as bandas de música (aquelas com zabumba, trombone e matraca), da minha tenra infância na belíssima e inebriante cidade de Pirenópolis, Goiás. O único problema foi à falta de interesse da população pelo evento. Demorei a contar as 16 pessoas que foram até o longínquo Parque CENTRAL, para prestigiar os músicos e a produção. Enfim, nenhuma novidade.

   Mas vamos lá, hoje o dia não está para lembranças. Sem mais delongas quero aqui iniciar um espaço para as bandas de garagem de Caçador. Os próximos temas dessa coluna serão para divulgar o trabalho dos músicos locais e seus respectivos trabalhos.
   Hoje começo com a banda Spasmos. Formada pelos músicos Robson Black (vocais e guitarra), André (guitarra), Everton (bateria) e Blink (baixo), é única banda reggae roots da região do velho oeste, assim como diz seu vocalista e guitarrista Robson Black. Inspirados em Sublime, Mr.Bob Marley e Ultraman, essa piazada anda soltando o som por aí. A banda já tocou em festivais em Francisco Beltrão – diga-se de passagem, no meio de um monte de metaleiros que se renderam ao som contagiante da banda – mandaram ver também nas cidades vizinhas, Videira e Fraiburgo e agora estão nos últimos preparativos para se apresentarem na festa do município, abrindo o show do Chimarruts.
   A Spasmos começou a cerca de um ano com os amigos Everton e Robson. E foi mais ou menos assim: Everton chamou Robson, que saiu de outra banda que participava e pá! Chamaram mais dois amigos e tudo teve início.
   Como acontece com toda banda nova, os pepinos e os entraves são muitos. Desde a captação de equipamentos (porque não existe banda boa sem um bom equipamento), a studios para ensaios. Coisa que Caçador carece, e muito! Quanto ao último, fui testemunha e posso escrever sobre o que acontece. Para vocês terem uma idéia, caros amigos, esses moleques ensaiam num lugar super mega quente! Sem sacanagem, a temperatura dentro daquele cubículo, sem nenhuma ventilação e com cheiro de cueca, deve ser uns 40 graus. E o mais impressionante é que eles pagam por isso! Sem dúvida as maiores virtudes dessa banda são a boa vontade e a persistência. Enfim, todo começo tem seu preço.
    No mais, o papo que tive com a banda foi muito bom.O pessoal é camarada mesmo. Até fiz um sonzin... cantei um Sublime (bem mais ou menos) como a eras não fazia. Valeu! (haha).



Sons & Palavras Por Gabriel Trentin

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